segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Aceito o teu chamado" Novo CD de Bruna Karla / MK MUSIC


O novo CD de Bruna Karla pela MK Music acaba de chegar da fábrica. Em breve, ACEITO O TEU CHAMADO estará disponível nas melhores lojas de todo o Brasil.
Após três anos sem lançar um CD com canções inéditas, a cantora Bruna Karla finalmente apresenta ACEITO O TEU CHAMADO. Este novo álbum fortalece um ministério que cresceu gradativamente ao longo dos últimos 10 anos e conquistou, definitivamente, o coração de todos. Advogado Fiel, o álbum anterior (que foi indicado ao Grammy Latino 2010), rompeu barreiras e foi um diferencial na carreira de Bruna - até hoje suas canções estão entre as mais pedidas nas rádios. Por isso, ACEI TO O TEU CHAMADO chega repleto de expectativas.
Ousando cada vez mais, Bruna Karla reuniu todas as suas influências musicais e experiências pessoais para compor o repertório, que traz músicas de vários compositores. Letras fortes, mensagens de fé, composições que tocam a alma... Ao todo são 14 lindas faixas, que traduzem em melodias o que a cantora viveu e aprendeu durante os preparativos deste projeto. "Antes de tudo começar, nosso objetivo era de que o Senhor estivesse sempre à frente. E mais uma vez Ele foi fiel, pois cada detalhe tem a Sua bênção", destaca Bruna que também gravou uma música em homenagem às crianças, “Trancado no Quarto”. Diferente e emocionante.
ACEITO O TEU CHAMADO, o sexto CD inédito da cantora e o sétimo de sua carreira (Ao Vivo é formado por regravações), é mais uma superprodução MK Music, que traz acesso exclusivo a conteúdo multimídia, através do QR CODE localizado na contracapa. &qu ot;.O tra balho está cheio de novidades. Deus irá tocar muitos corações", ressalta Bruna Karla. A produção musical deste novo álbum é mais uma vez assinada por Emerson Pinheiro e o cantor Jairo Bonfim foi responsável pela produção de voz.
Difícil apontar um destaque em ACEITO O TEU CHAMADO. Mas, “Eu Não Abro Mão” (a 1ª música de trabalho), “Aceito o Teu Chamado”, “Deixa a Lágrima Rolar”, “Independência ou Morte” prometem fazer muita gente se emocionar. E o grande sucesso “Posso Ser Feliz”, do CD Amo Você 18, vem como bônus. Neste novo álbum, Bruna Karla rompe de uma vez por todas com os rótulos. E prova que nada melhor do que se entregar de coração à sua missão. Por isso, ACEITO O TEU CHAMADO é a materialização dos testemunhos de fé, superação e milagre da própria intérprete.
Fonte: Comunicação Grupo MK

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Miracle, novo CD do THIRD DAY em novembro / SONY MUSIC


THIRD DAY, lançará em novembro seu mais novo álbum -  MIRACLE.

Chega um momento na carreira de cada artista onde é necessário se re-imaginar, revigorar e sonhar tudo de novo. 
Para o THIRD DAY, esse tempo foi no Outono de 2011.  Tiveram uma das melhores turnês de todos os  tempos, seu álbum MOVE, foi muito bem sucedido e os fãs foram super engajados, mas sentiram que era hora de agitar as coisas.  Quando se preparavam para escrever e gravar seu próximo álbum, MIRACLE, a banda contratou o lendário produtor Brendan O'Brien (Bruce Springsteen, Pearl Jam, The Fray, Train) para ajudá-los a criar um novo som.  Na faixa de abertura, "Hit Me like a Bomb", é evidente que eles queriam trazer algo novo para a mesa.
Musicalmente, há sons que nunca foram usados em nenhum álbum  do Third Day, incluindo novas camadas de guitarras, novas harmonias e vocais.  O estilo de música vai desde o  rock pulsante ao pop-rock acústico, no entanto, o som clássico do THIRD DAY que todos amam ainda está lá,  mas renovado e rejuvenescido.  Liricamente, os temas são relevantes para a nossa cultura hoje.  Canções sobre pressão em tempos difíceis e do poder da oração para mudar as coisas.
O primeiro single, "I NEED A MIRACLE”  - Eu Preciso de um Milagre" segue para as rádios no final de setembro e o álbum será lançado logo na primeira semana de novembro.



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A dança das cadeiras no mercado fonográfico - Mauricio Soares


Nestes dias recebi uma mensagem em minha Timeline do @DuduAdvir propondo um tema para o Observatório Cristão. O interessante nesse fato é que o tema proposto por ele já estava em minha lista de assuntos para possíveis textos. Só que na correria dos dias e pela quantidade de outras ideias para comentar no blog, esse tema acabou ficando esquecido ali num canto da memória até que o nobre colega virtual atiçou minha vontade de retomar esse assunto.
De uma forma um pouco menos direta já tratei desse tema em outro texto aqui mesmo nesse blog. Recordo-me que tratei desse assunto pela ótica das relações interpessoais, sobre a questão do contrato e temas afins.
O @DuduAdvir propôs-me falar sobre artistas que permaneciam muito tempo em determinada gravadora e que depois de anos e anos de contrato, optavam por mudar de empresa. A questão inicialmente pode ser tratada como básica, talvez até banal. Mas confesso que entendi plenamente a curiosidade e talvez a provocação que o jovem tuiteiro propôs naquele tweet.
Pra começo de conversa é bom acabarmos de vez com uma das questões mais hipócritas, piegas e sem noção que vemos sendo propaladas aos quatro ventos quando ouvimos e lemos sobre a relação entre artistas e gravadoras. Simplesmente não há essa ideia de “Família”. Laços familiares são eternos, mesmo que não haja uma relação amigável, não tem como simplesmente ser desfeito. Já relações comerciais, tem tempo definido de início e fim.
Resolvida essa primeira questão, gostaria também de comentar algo, que no meio dos adolescentes que hoje infestam as redes sociais cheios de opiniões sobre tudo e sobre todos, criam enormes polêmicas. É impressionante quando um determinado artista deixa uma gravadora e assume um contrato com outra, a enxurrada de comentários destes experts juvenis cheios de hormônios, atacando a antiga empresa e tecendo loas incomensuráveis para a nova gravadora. Ou então, no melhor estilo “vira casaca”, os defensores da antiga “família” se sentem ultrajados pela traição do artista e passam a vilipendiá-lo e atacá-lo como se um palmeirense resolvesse virar corinthiano – sacrilégio dos sacrilégios! Os ataques enraivecidos podem chegar inclusive a práticas de voodoo com aqueles bonequinhos cheios de agulhas … uma coisa mesmo! A perseguição invade as redes sociais, comunidades são criadas, campanhas, passeatas, bandeiras são queimadas em praça pública … tudo muito cristão, muito civilizado e sensato.

Para quem ainda não sabe, a Lei Áurea foi sancionada pela Princesa Isabel há mais de 100 anos no Brasil. Mesmo que o trabalho escravo insista em se manter vivo em algumas regiões no Brasil, é fato que os artistas têm direito adquirido para se transferirem de gravadora ao término de cada contrato. E vale ressaltar que a relação é bilateral, ou seja, a gravadora também se reserva o direito de não querer mais o artista em seu cast. Posso afirmar com muita segurança que se boa parte das gravadoras em nosso meio soubesse avaliar claramente o resultado, o desempenho de seus artistas, a rotatividade entre os artistas seria ainda muito maior do que observamos no atual cenário.
Ainda seguindo na questão de desempenho, toda gravadora é uma empresa comercial. Mesmo que esteja ligada a uma igreja ou denominação, uma gravadora será sempre uma empresa comercial que deve pagar seus impostos, seguir uma legislação, enfim, atuar dentro de um conjunto de regras. E como tal, cada projeto ou artista deve ser devidamente avaliado durante o decorrer de seu vínculo com a gravadora e na época certa, decidir-se entre manter o projeto ou não.
Mas o problema não está no tempo de execução do contrato. O maior trauma é justamente a fase da renovação! Já presenciei por inúmeras vezes, artistas completamente acuados no momento da negociação pela renovação ou não de seus respectivos contratos com determinadas gravadoras. O artista simplesmente avaliava não as possibilidades de crescimento em outra empresa, mas justamente as sanções e penalidades que sofreria ao decidir-se por sair da “família”.
Seguindo com nosso post, é importante frisar que a relação entre artista e gravadora deve ser pautada no equilíbrio de forças. Cada vez mais há uma escassez de empresas no mercado fonográfico fazendo um trabalho realmente de qualidade e, em contrapartida, é cada vez mais difícil encontrarmos artistas talentosos e cientes do que é uma carreira longeva e saudável. É bom que a gravadora valorize seu cast, mas é fundamental que o artista entenda sua posição na relação com a empresa. Infelizmente temos empresas que mimam demais seus artistas e, em contrapartida, artistas que exigem mimos demais de suas gravadoras. A relação deve ser prioritariamente comercial, equilibrada e que imponha permanente análise de resultados.
O artista jamais deve ter medo de mudanças! Se ele confia realmente em seu chamado, em sua capacidade e talento, nunca deve virar refém de uma determinada estrutura, cultura ou empresa. O artista, de preferência através de um manager, deve negociar claramente seu contrato observando muito mais do que os percentuais de royalties, uma série de outros detalhes. O artista jamais deve mudar de empresa denegrindo a antiga gravadora e, por auto-proteção, também não deve elogiar despudoradamente a nova empresa na chegada. Simplesmente mude de empresa. Não precisa mudar de opinião, identidade, igreja ou mesmo de time de futebol.
O mercado é dinâmico. Assim como em outras áreas e profissões, a troca de posições é algo que deve ser visto de forma natural. Hoje vivemos um momento na sociedade e conceitos, valores, bem diferentes de uma década atrás. A nova geração de profissionais, a geração Y, quer ascender profissionalmente com uma velocidade muito mais intensa do que seus pais e avós. A troca de empresas com a visão de um maior crescimento intelectual, profissional e econômico torna-se cada vez mais comum. Isso pode ser tratado de forma natural também na área artística e aí encontra-se um grande desafio aos gestores das gravadoras. O A&R, profissional responsável pela contratação e montagem de cast de uma gravadora deve ser um profissional muito atento ás possibilidades do mercado e também muito focado na manutenção saudável com os artistas de seu cast.
Neste texto, minha maior intenção é tentar desmitificar alguns aspectos que me parecem muito consolidados em nosso meio. O primeiro é sobre a relação do artista com a gravadora. Essa relação é antes de tudo, comercial. A amizade, companheirismo, respeito são condições importantes para o sucesso na relação entre as partes, mas antes de tudo, o cerne é comercial. Outro aspecto tem a ver com o equilíbrio de forças. Ninguém deve ser refém de ninguém! Por fim, deve ser considerado normal a troca de gravadoras entre os artistas como uma movimentação inerente ao mercado.
Mauricio Soares